Kayky Sena de Souza Oliveira, o ‘Baianinho’, teve prisão preventiva decretada pela 1ª Vara Criminal da Capital
Publicado 02/02/2024 20:40 | Atualizado 02/02/2024 21:35
Rio – O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Kayky Sena de Souza Oliveira, conhecido como ‘Baianinho’, pela morte do agente do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), Thiago Pereira da Costa, e pela tentativa de assassinato do também agente do Degase, Alexandre Cardoso Lindolfo, em março de 2022. Ele é apontado como integrante da facção criminosa Comando Vermelho que atua na comunidade do Barbante, na Ilha do Governador. A prisão preventiva foi decretada pela 1ª Vara Criminal da Capital.
“Nesse sentido, constata-se que as circunstâncias fáticas destoam da reprovabilidade já inerente ao tipo penal, na medida em que o delito teria sido praticado tão somente pelo fato de que as vítimas teriam sido reconhecidas como agentes socioeducativos, sendo o réu, integrante da facção criminosa conhecida como Comando Vermelho, que domina a localidade onde o crime ocorreu. Logo, diante do quadro fático que se perfaz, a prisão se afigura necessária para garantir a ordem pública local”, afirma a magistrada Alessandra da Rocha Lima Roidis, na decisão.
De acordo com a denúncia, o crime foi cometido no dia 21 de março de 2022, na Estrada das Canárias, na Ilha do Governador. Na ocasião, Thiago e Alexandre foram abordados por Baianinho e pelo traficante André Luiz Cirino do Nascimento, conhecido ‘Parazinho’, morto posteriormente em confronto com a Polícia Militar. A intenção dos criminosos era levar os servidores estaduais para o interior da comunidade do Barbante e executá-los, pelo fato de serem agentes de segurança.
Antes de chegarem ao local, porém, Alexandre correu e foi alvejado por tiros que não o atingiram, conseguindo fugir dos traficantes. Thiago recebeu um disparo efetuado por Parazinho, que tinha a cobertura e o apoio criminoso de Baianinho, e não resistiu.
O crime foi cometido por motivo torpe, pelo fato de as vítimas terem sido reconhecidas como agentes de segurança, e sem permitir qualquer possibilidade de defesa, uma vez que Thiago estava rendido quando recebeu o tiro.
Fonte: Jornal O Dia